segunda-feira, 28 de abril de 2008
O Otimista!
- É sim!
- Curso difícil ein?
- Um pouco! Mas não é nenhum "bicho papão".
- Então você deve entender muito bem de probabilidade né?
- O necessário exigido pelo curso. Por quê?
- É que sou péssimo em cálculos, pior ainda em probabilidade. Posso te pedir pra calcular uma coisinha pra mim que estou muito na dúvida?
- Claro! Manda ver! Deixa só eu pegar minha calculadora.
- Então... Tem como você calcular qual a probabilidade que eu tenho de te dar um beijo?
- ... Ah, claro! Tem sim! Muito fácil...! De acordo com meus cálculos... A probabilidade disso acontecer ainda nessa vida é de 0,0000000000000001%! Tendo em mente que sempre há uma pequena margem de erros para mais ou para menos, claro! Essa margem de erros deve-se ao fator “nascer de novo” para interferir nesse resultado!
- Esperava uma porcentagem maior, mas como eu sou otimista, ainda consigo tornar esse resultado mais positivo do que pareça!
- Como assim? Não deu pra cair na real da sua situação não foi?
- Deu sim! Eu entendi EXATAMENTE a resposta da questão...!
- Ah, ta! Que bom que deu pra entender sem precisar de mais explicações!
- Entendi que ao menos... EU TENHO UMA CHANCE!!!!!
- Ein...?
sábado, 26 de abril de 2008
Fujam dos cafajestes!
Saía com outras, mentia, fingia, aprontava em qualquer lugar que estivesse e fosse. Mas era homem e por ser homem, era burro. Deixava pistas, rastros que eu seguia sem fazer muito esforço e descobria tudo: quando, como, onde, com quem, por que. Apesar de tudo, eu achava que ele poderia mudar, que as promessas dele de nunca mais repetir os erros se cumpriria. Eu queria acreditar, eu precisava acreditar... Porque o amava, porque o desejava, porque não conseguia viver longe dele, porque era burra. Muito burra. E dava-lhe mais uma chance.
Confesso que hoje vejo isso como uma grande idiotice, pois não ganhei nada, mas na época, foi a única coisa que pensei pra diminuir a dor e o sofrimento que eu sentia, já que não conseguia “me livrar” dele.
E assim foram-se os anos ao seu lado, até que abusei e decidi dar um basta. Depois de muito sofrer, de muito errar. Mas não lamento. Foi aprendizado e todo aprendizado é válido.
Tive outros namorados menos nojentos que esse. E soube ser feliz, soube respeitá-los, soube ser fiel. Porque tudo é uma questão de reciprocidade, tudo é uma questão de confiança.
Hoje sei detectar um cafajeste só em olhar pra ele. O tipo é basicão, não tem nem como ter dúvidas quanto ao caráter. E eu fujo, corro léguas desse tipinho de gente. Não valem à pena, não te respeitam. Se já tem um histórico de traição, vai te trair com certeza. Tem um papo bem conhecido e usa para todas as vítimas, é um doce no começo, depois mostra a que veio... Enfim, garotas, não caiam nessa! Palavra de quem já viveu um inferno, mas soube se salvar, apesar de algumas queimaduras.
Acreditem: eles não mudarão por vocês, eles vão trair na primeira possibilidade, eles mentem cinicamente jurando até pela mãe mortinha que não fizeram nada de errado, o histórico deles é imenso: a quantidade de mulher é diretamente proporcional aos chifres colocados nelas.
Não sejam masoquistas, fujam, denunciem, exterminem esse tipo de homem. Tudo bem, a mulherada ficará só no mundo, mas antes solteiras do que cornas!
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Safadeza não tem idade!!
- Não podemos ter sexo, mas gostaria de ter alguém para segurar meu pênis, não creio que isso faça mal...
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Porque Criatividade Merece Respeito!
Ele:
-Em cima de uma montanha bem alta tem um coqueiro. Nele, vários cocos. Um deles caiu. E aí, rola ou não rola?
Ela:
-Você merece um beijo só pela criatividade.
Esse cidadão, eu respeito.
sábado, 19 de abril de 2008
Pra que servem os homens mesmo?!
Insistências à parte (pra que perder tempo explicando a um ser que não quer nos escutar que SIM, DÁ PRA TROCAR ESSE BENDITO PNEU sem precisar chamar um guincho), lá fomos eu e minhas duas tias fazer o “servicinho sujo” sozinhas.
Não tem nenhum bicho de 7 cabeças como a gente pensa, ou os homens nos fazem pensar pra se sentirem úteis. Você vai, coloca o macaco lá bonitinho, ele sobe o carro, você desparafusa os pneus (nessa hora é preciso força, mas éramos 3 mulheres e demos conta do recado), pega o estepe, coloca no lugar do outro, parafusa, desce o carro, tira o macaco e TCHAN-RAN... tá pronto!!
Não é à toa que a comunidade tem pouquíssimos membros...
Mas aí vem o pequeno-grande detalhe: a gente esbarra com o “machismo”. Meu tio não botou fé no serviço. Ficou lá de longe, só olhando e reclamando, dizendo que não ia dar certo, e quando enfim deu, ele ficou com medo de seguir viagem achando que o pneu poderia estar mal-colocado, folgado ou coisas do tipo. Dá pra acreditar?!
A gente suja as mãos, põe força, fica toda suada, morta de sede e ainda tem quem ouvir isso?! É pra esganar qualquer mortal!! Mas o que importa é que seguimos viagem e mesmo ele parando na cidade mais próxima pra levar o carro na oficina, ainda fomos elogiadas pelo mecânico, pois ele disse que tava tudo dentro dos conformes!! Rum... Pra que servem os homens mesmo?!
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Novela Mexicana Parte I
Ah, preciso falar que nem a Paola Bratcho: "Carlos Daniel, você não perde por esperar".
E até o próximo capítulo.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Ainda Não Foi Dessa Vez...
-Moça, queria te fazer uma pergunta.
-E por que não quer mais?
-Não, eu ainda quero.
-Faça.
-Hoje é seu aniversário?
-Não, por quê?
-Porque você está de Parabéns.
-Hã?!?! Como assim, Bial?
É, realmente ainda não foi dessa vez. E pára seriamente pra pensar numa possível inseminação artificial.
Divulgação De Super Curso!
Permite aos homens desenvolver a parte do corpo da qual ignoram a existência (o cérebro).
1. Aprender a viver sem a mamãe (2.000 horas);
1. Ser pai e não ter ciúmes do filho (50 horas);
1. Passar uma camisa em menos de duas horas (exercícios práticos);
1. Nível 1 (principiantes - os eletrodomésticos) ON/OFF = LIGA/DESLIGA;
7. Os homens dirigindo, podem SIM, pedir informação sem se perderem ou correr o risco de parecerem potentes (com testemunhos);
12. Analisar detidamente as causas anatômicas, fisiológicas e/ou psicológicas que não permitem secar o banheiro depois do banho.
terça-feira, 15 de abril de 2008
À Noite, Todo Gato é Pardo!
Um dia desses, conversando com uma amiga e lembrando episódios passados veio-me em mente um certo gatinho do meu passado com quem me relacionei por um tempo. Em um mês de farras e pegação, eis que surge ele... Não era nenhum príncipe encantado em um cavalo branco, mas tinha uma lábia grotesca e um papinho de te fazer cair nas garras. Eu adorava aquilo, mas sempre com os dois pés atrás e sem baixar a guarda, pois sabia que aquilo era artimanha pra pegar mulher, mas se era pra brincar de usar, que brincássemos direito.
Ficamos um tempo e depois de uma época, parei de dar uma de difícil e seguir pra o tchaca-tchaca, até porque ninguém é de ferro, né? Então fui pra "festa no apê" dele.
De início, o clima foi interrompido por ele, que queria colocar uma música de fundo. Nossa! Achei até muito romântico e sensual... Mas isso tudo acabou após ter deixado a criaturinha escolher, sozinho, a trilha sonora (broxante) de uma porcaria de um CD acústico de uma banda qualquer de forró que tenha nome de remédio pra quem está gripado! Que coisa mais brega!!! Mas fingi que não ouvia nada e me concentrei apenas nos gemidos e no ranger da cama, que cá pra nós, dava de 10 x 0 no som que tava tocando!
Sabe-se lá quantas horas depois, acabou-se tudo. Transa ‘marromeno’ boa, dava até pra prever mais uns amistosos. Só que a criatura capotou, roncava e babava mais que tudo na vida, e deixou aquela bendita nave ligada, tocando e tocando incansavelmente o danado do CD da banda de xarope com altas versões de músicas internacionais da época que minha mãe ainda nem sabia de onde vinham os bebês! Apesar de tudo, consegui tirar uns cochilos! Até porque eu tinha ao menos que suportar aquilo até amanhecer o dia pra poder ir embora!
Depois de horas que pareceram anos, o sol raiou! Então decidi levantar e ir dormir na minha casa, sem ronco, sem baba e sem música broxante! Não contei conversa e fui ajeitar as coisas para ir embora. Quando amanheceu, minha paciência realmente foi pelos ares! Lembro-me que minha amiga uma vez disse que sempre devemos ir embora de qualquer canto antes de amanhecer o dia. Porque de acordo com a filosofia dela, à noite todo mundo é lindo e não tem defeito algum! Realmente, depois que os efeitos da bebida passaram e os raios solares apontaram no céu... Até aquele bumbum masculino sexy e durinho que admirei a noite toda, não passava de uma mera bunda cabeluda como a de quase todos os homens primatas, e ainda por cima, com estrias...!
Velhinho Carente
Tava em casa, estudando pra uma prova. O telefone toca. Vou atender e um homem (a voz aparentando ter uns 50 anos) diz:
- Não, senhor, foi engano.
- Desculpa. Mas você não poderia ficar conversando um pouquinho comigo não?!Estou muito carente. Você também não está carente não?!
- Sua voz é bonita até quando você está com raiva, sabia?! E deve ser carinhosa também. Você dá carinho ao seu namorado?!
- Dou até outras coisas, tio, imagina carinho. Agora ao senhor, eu gostaria também de dar uma coisinha.
-Hummm, o quê?!
-Um belo chute no seu saco caído. Passar bem.
Mandei bem!! \o/
Agora essa de dizer que discou errado, não me convenceu. Um número residencial é bem diferente desses de disk-alguma bobagem. Ai, ai... Infantilidade (lê-se safadeza) masculina não tem idade.
Nem tudo o que parece, é.
Nem estava muito afim, mas como ele era tão famoso entre as mulheres, pensei logo de cara que deveria ser muito bom de cama. Então fiquei logo imaginando que uma noitada muito boa estava à minha espera! Doce ilusão! Começamos a ficar e depois de um tempo rolou a tão esperada "noite dos prazeres"! Estávamos em uma festa e depois que fomos embora ele pegou destino ignorado e fomos parar em um motel. Eu estava super nervosa porque era minha primeira vez em um motel, e com ele e naquela expectativa toda pela performance do garanhão, achando que seria uma noite do outro mundo, porque se tinha tantas mulheres correndo atrás dele daquele jeito, com certeza deveria ser porque no mínimo o cara tinha o bilau de ouro!
Aff! Lembro-me como se fosse hoje a decepção que sofri! Começamos a namorar, beijos, abraços e carícias... Chegamos às preliminares... Até aí tudo bem. Então, partimos para o rala e rola!
"Seria cômico se não fosse trágico"! Se bem que lembrando hoje em dia, consigo dar risadas ao recordar de uma das piores transas da minha vida, senão a pior até hoje! De início, o brinquedinho do menino era pequeno. Mas isso aí eu deixei passar porque o brinquedinho até poderia ser pequeno, mas quem sabe ele não soubesse ao menos brincar direitinho, né? Mas que nada! Além de ser pequenino, acho que ele pensava q só servia a ponta!
Fora que não saímos do franguinho assado e foi só uma, bem mixuruca, a noite toda! Depois disso, foi virar para o lado e dormir! Não vou entrar muito em detalhes, mas... Resultado final: não senti nada e quase dormi esperando ele acabar! Depois dessa, ainda tive que agüentar ele me falar que adorou e queria um replay. Deus que me livre! Ainda bem que não rolou a famosa frase: “foi bom pra você querida?" porque não consigo imaginar qual resposta eu teria dado! Não preciso explicar também onde foi parar esse relacionamento, né gente? Resposta: espaço!!!!
Marque com X - Ailin Aleixo
Sempre achei delicioso estar com alguém que não vê o mundo como uma grande e monstruosa boca cheia de dentes prestes a mastigá-lo, que vive sem arrastar correntes, faz de tudo uma possível piada. Só que nem tudo é uma piada e, em certas horas, tudo o que quero é alguém que me escute e diga algo que me conforte a alma. E, nesses momentos, o pior que pode acontecer é ser levada na piada - existe uma grande diferença entre alegria de viver e recusa a sair da infância. Pois é, não era bom humor o que me fazia amar alguém: era, antes, sensibilidade.
Telefonemas de bom-dia, atenção a informações aparentemente banais, mas que dizem muito a meu respeito, não ficar azedo e arredio por causa das minhas pequenas (ou grandes) oscilações de humor - tudo o que eu podia querer. Quase tudo. Tenho personalidade forte e só sobrevive ao meu lado um homem que grite comigo quando eu passar dos limites do bom senso, demonstre desagrado quando eu exigir demais e oferecer de menos. Preciso ser cuidada, mas tenho que sentir que quem está comigo é um homem de verdade e não um principezinho criado pela avó. Quero ser domada, tomada. Mais uma vez minha certeza caiu por terra: nem inteligência, bom humor ou sensibilidade eram o que me fazia amar alguém. Era - isso, sim - virilidade.
Mal abrir a porta da sala e ser consumida por beijos. Ter a roupa arrancada no caminho da cozinha, ser jogada na mesa de jantar sem tempo pra pensar no que está acontecendo, só sentir e saber o tesão incontido daquele homem por mim. Ser desejada com urgência e paixão é um dos maiores elogios que uma mulher pode receber, mas só ser desejada de nada adianta, pelo menos não depois da décima trepada monumental: quando acaba o suadouro, o que resta? Se pouco importa o saldo, o que interessa mesmo é a movimentação, então estamos feitos. Mas, se existe a possibilidade de ser esmagada pelo vazio de sentido após o orgasmo, de nada vale. Pelo menos se não vier acompanhada de carinho. Taí: pensei, então, que carinho era a pedra fundamental pra despertar meu amor.
Mas logo descobri que não era. Carinho é um sentimento abrangente demais: nos invade desde a visão de um cachorro abandonado até a palavra confortadora para alguém que pouco nos importa mas a quem também não queremos mal. Não bastava, era muito pouco. Daí constatei que o essencial para que eu amasse alguém era notar no outro a vontade de ficar, o desejo de estar comigo. Constatei coisas demais e fiquei paralisada diante do ideal que havia criado: absurdo e fictício.
Hoje sei que toda enumeração é uma estupidez e qualquer tipo de formulário emocional, uma passagem sem escalas pra frustração. Claro que gosto de homens cultos, atenciosos, interessantes, divertidos e viris - seria mentira negar. Mas a verdade é que, para que eu ame alguém, basta que eu ame alguém. Porque, quando se precisa justificar o amor, é porque ele não existe. Simples assim.
De onde surgiu a expressão: "Fazer nas coxas"
Passados todos os aperreios, fomos pro que realmente interessava na noite. Estávamos lá, nos sarros e amassos, mas ainda vestidos e apenas com ambos os zíperes das calças abertos e estas um pouco arriadas. Ficamos assim, eu por baixo, ele por cima e eu pensando cá com meus botões quando ele ia botar pra quebrar. Só que de repente, ele saltou de cima de mim, virou pro lado e respirou fundo como se tivesse voltado de uma corrida pelo quarteirão. Ãn?! Como assim?!
Nos "vestimos", ele puxando assuntos nos quais eu não conseguia me concentrar, pois ficava me perguntando o que teria acontecido: se ele tinha brochado, se tinha se desiludido comigo, se não tava afim ou algo do tipo.
No dia seguinte, depois de muito dormir pra esquecer essa noite trágica, recebo uma ligação dele dizendo que a noite tinha sido ótima e que gostaria muito de repetir novamente. Como assim Bial?! E pra piorar disse que tava com medo, pois tínhamos “transado” sem camisinha e achava que era melhor eu tomar a pílula do dia seguinte. Eu só faltei cair na gargalhada.
Fiquei pretérita-passada-perfeita com isso. Ainda fui boazinha e dei uma outra chance quando ele retornou dois meses depois, pra tirar a prova dos nove (geralmente alguns caras ficam nervosos tentando impressionar na primeira vez), mas nem preciso dizer que foi um fiasco... Ficamos por aí mesmo e dei um jeito sutil (que só mulher tem) de dizer: “valeu, nem foi tão bom, então... adeus”.