sexta-feira, 19 de junho de 2009

Simplicidade de Uma Mulher Madura

Quando tinha 15 anos, esperava um dia ter um namorado... seria bom se fosse alegre e amigo...

Quando tinha 18 anos, encontrei esse garoto e namoramos; ele era meu amigo, mas não tinha paixão por mim.

Então percebi que precisava de um homem apaixonado, com vontade de viver, que se emocionasse...

Na faculdade saia com um cara apaixonado, mas era emocional demais.

Tudo era terrivel, era o rei dos problemas, chorava o tempo todo e ameaçava suicidar-se.

Descobri então, que precisava de um rapaz estável.

Quando tinha 25 anos encontrei um homem bem estável, sabia o que queria da vida; mas era muito chato:

queria sempre as mesmas coisas - dormir no mesmo lado da cama, feira no sábado e cinema no domingo.

Era totalmente previsível e nunca nada o excitava. A vida tornou-se tão monótona que decidi que precisava de um homem mais excitante.

Aos 30, encontrei um tudo de bom, brilhante, bonito, falante e excitante, mas não consegui acompanhá-lo.

Ele ia de um lado para o outro, sem se deter em lugar nenhum.

Fazia coisas impetuosas, paquerava com qualquer uma e me fez sentir tão miserável, quanto feliz.

No começo foi divertido e eletrizante, mas sem futuro.

Decidi buscar um homem com alguma ambição para com ele construir uma vida segura.

Procurei bastante, incansavelmente...

Quando cheguei nos 35, encontrei um homem inteligente, ambicioso e com os pés no chão.

Apartamento próprio, casa na praia, carro importado... solteiro e sem rolos!

Pensei logo em casar com ele.

Mas era tão ambicioso que me trocou por uma herdeira...

Hoje, depois de tudo isso, gosto de homens com pinto duro...

E só!

Nada como a simplicidade.

(Autor desconhecido).

terça-feira, 2 de junho de 2009

JANTAR COM O BOFE.

Quando um homem chama uma mulher para sair, não sabe o grau de estresse que isso desencadeia em nossas vidas. O que venho contar aqui hoje é mais dedicado aos homens do que às mulheres. Acho importante que eles saibam o que se passa nos bastidores.
Você, mulher, está flertando um Zé Ruela qualquer. Com sorte, ele acaba te chamando para sair. Vamos supor, um jantar.
Ele diz, como se fosse a coisa mais simples do mundo 'Vamos jantar amanhã?'.
Você sorri e responde, como se fosse a coisa mais simples do mundo: 'Claro, vamos sim'.
Começou o inferno na Terra. Foi dada a largada. Você começa a se reprogramar mentalmente e pensar em tudo que tem que fazer para estar apresentável até lá. Cancela todos os seus compromissos canceláveis e começa a odisséia.
Evidentemente, você também pára de comer, afinal, quer estar em forma no dia do jantar e mulher sempre se acha gorda. Daqui pra frente, você começa a fazer a dieta do queijo: fica sem comer nada o dia inteiro e quando sente que vai desmaiar come uma fatia de queijo. Muito saudável.
Primeira coisa: fazer mãos e pés. Quem se importa se é inverno e você provavelmente vai usar uma bota de cano alto? Mãos e pés tem que estar feitos - e lá se vai uma hora do seu dia. Vocês (homens) devem estar se perguntando 'Mão tudo bem, mas porque pé, se ela vai de botas?'
Lei de Murphy.
Sempre dá merda.
Uma vez pensei assim e o infeliz me levou para um restaurante japonês daqueles em que tem que tirar o sapato para sentar naqueles tatames. Me danei! Tive que tirar o sapato com aquela sola do pé cracuda, esmalte semi-descascado e cutícula do tamanho de um champignon! Vai que ele te coloca em alguma outra situação impossível de prever que te obriga a tirar o sapato?
Para nossa paz de espírito, melhor fazer mão é pé, até porque boa parte dessa raça tem uma tara bizarra por pé feminino.
OBS: Isso me aborrece. Passo horas na academia malhando minha bunda e o desgraçado vai reparar justamente onde? No pé! Isso é coisa de... Melhor mudar de assunto...
As mais caprichosas, além de fazer mão e pé, ainda fazem algum tratamento capilar no salão: hidratação, escova, corte, tintura, retoque de raiz, etc.
Eu não faço, mas conheço quem faça.
Ah sim, já ia esquecendo. Tem a depilação. Essa os homens não podem nem contestar.
Quem quer sair com uma mulher não depilada, mesmo que seja apenas para um inocente jantar? Lá vai você depilar perna, axila, virilha, sobrancelha etc, etc. Mulher sofre! E lá se vai mais uma hora do seu dia. E uma hora bem dolorida, diga-se de passagem.
Dia seguinte. É hoje seu grande dia. Quando vou sair com alguém, faço questão da dar uma passada na academia no dia, para malhar desumanamente até quase cuspir o pulmão. Não, não é para emagrecer, é para deixar minha bunda e minhas pernas enormes e durinhas (elas ficam inchadas depois de malhar).
Geralmente, o Zé Ruela não comunica onde vai levar a gente. Surge aquele dilema da roupa. Com certeza você vai errar, resta escolher se quer errar para mais ou para menos. Se te serve de consolo, ele não vai perceber.
Aliás, ele não vai perceber nada. Você pode aparecer de Armani ou enrolada em um saco de batatas, tanto faz. Eles não reparam em detalhe nenhum, mas sabem dizer quando estamos bonitas (só não sabem o porquê). Mas, é como dizia Angie Dickinson: 'Eu me visto para as mulheres e me dispo para os homens'. Não tem como, a gente se arruma, mesmo que eles não reparem.
Escolhida a roupa, com a resignação que você vai errar, para mais ou para menos, vem a etapa do banho. Depois do banho e do cabelo, vem a maquiagem. Nessa etapa eu perco muito tempo.
Lá vai a babaca separar cílio por cílio com palito de dente depois de passar rímel.
Depois vem a hora de se vestir. Homens não entendem, mas tem dias que a gente acorda gorda. É sério, no dia anterior o corpo estava lindo e no dia seguinte...! Não sei o que é (provavelmente nossa imaginação), mas eu juro que acontece. Muitas vezes você compra uma roupa para um evento, na loja fica linda e na hora de sair fica um caos. Se for um desses dias em que seu corpo está horrível e o espelho está de sacanagem com a sua cara, é provável que você acabe com uma
pilha de roupas recusadas em cima da cama, chorando, com um armário cheio de roupa gritando 'EU NÃO TENHO ROOOOOUUUUUPAAAA'.
O chato é ter que refazer a maquiagem. E quando você inventa de colocar aquela calça apertada e tem que deitar na cama e pedir para outro ser humano enfiar ela em você? Uma gracinha, já vai para o jantar lacrada a vácuo. Se espirrar, a calça perfura o pâncreas.
Ok, você achou uma roupa que ficou boa. Vem o dilema da lingerie. Salvo raras exceções, roupa feminina (incluindo lingerie) ou é bonita, ou é confortável. Você olha para aquela sua calcinha de algodão do tamanho de uma lona de circo. Ela é confortável. E cor da pele. Praticamente um método anticoncepcional. Você pensa 'Eu não vou dar para ele hoje mesmo, que se foooda'. Você veste a calcinha. Aí bate a culpa. Eu sinto culpa se ando com roupa confortável, meu inconsciente já associou estar bem vestida a sofrimento. Aí você começa a pensar 'E se mesmo sem dar para ele, ele pode acabar vendo a minha calcinha?'... Vai que no restaurante tem uma escada e eu tenho que subir na frente dele... se ele olhar para essa calcinha, broxará para todo o sempre comigo... Muito puta da vida, você tira a sua calcinha amiga e coloca uma daquelas porras mínimas e rendadas, que com certeza vão ficar entrando na sua bunda a noite toda. Melhor prevenir.
Os sapatos. Vale o mesmo que eu disse sobre roupas: ou é bonito, ou é confortável. Geralmente, quando tenho um encontro importante, opto por UMA PEÇA de roupa bem bonita e desconfortável, e o resto menos bonito mas confortável.
FATO: Lei de Murphy impera. Com certeza me vai ser exigido esforço da parte comprometida pelo desconforto. Ex: Vou com roupa confortável e sapato assassino. Certeza que no meio da noite o animal vai soltar um 'Sei que você adora dançar, vamos sair para dançar!' Eu tento fazer parecer que as lágrimas são de emoção. Uma vez um sapato me machucou tanto, mas tanto, que fiz um bilhete para mim mesma e colei no sapato, para lembrar de nunca mais usar!. Porque eu não dei o sapato? Porra... me custou muito caro. Posso não usá-lo, mas quero tê-lo. Eu sei, eu sei, materialista do caralho. Vou voltar como besouro de esterco na próxima encarnação e comer muito coco para ver se evoluo espiritualmente! Mas por hora, o sapato fica.
Depois que você está toda montadinha, lutando mentalmente com seus dilemas do tipo 'será que dou para ele? É o terceiro encontro, talvez eu deva dar...' começa a bater a ansiedade. Cada uma lida de um jeito.
Tenho um faniquito e começo a dizer que não quero ir. Não para ele, ligo para a infeliz da minha melhor amiga e digo que não quero mais ir, que sair para conhecer pessoas é muito estressante, que se um dia eu tiver um AVC é culpa dessa tensão toda que eu passei na vida em todos os primeiros encontros e que quero voltar tartaruga na próxima encarnação. Ela, coitada, escuta pacientemente e tenta me acalmar.
Agora imaginem vocês, se depois de tudo isso, o filho da mãe liga e cancela o encontro? 'Surgiu um imprevisto, podemos deixar para semana que vem?'.
Gente, não é má vontade ou intransigência, mas eu acho inadmissível uma coisa dessas, a menos que seja algo muito grave! Eu fico P da vida! Claro, na cabecinha deles não custa nada mesmo, eles acham que é simples, que a gente levantou da cama e foi direto pro carro deles. Se eles soubessem o trabalho que dá, o estresse, o tempo perdido... nunca ousariam remarcar nada.
Se dane! Vem me buscar de maca e no soro, mas não desmarque comigo! Até porque, a essas alturas, a dieta radical do queijo está quase te fazendo desmaiar de fome, é questão de vida ou morte a droga do jantar!
NÃO CANCELEM ENCONTROS A MENOS QUE TENHA ACONTECIDO ALGO MUITO, MUITO, GRAVE!
Supondo que ele venha. Ele liga e diz que está chegando. Você passa perfume, escova os dentes e vai. Quando entra no carro já toma um eufemismo na lata 'MMM... tá cheirosa!' (tecla sap: 'Passou muito perfume.'). Ele nem sequer olha para a sua roupa. Ele não repara em nada, ele acha que você é assim ao natural. Eu não ligo, acho homem que repara muito meio viado, mas isso frustra algumas mulheres. E se ele for tirar a sua roupa, grandes chances dele tirar a calça junto com a calcinha e nem ver. Pois é, Minha Amiga, você passou a noite toda com a rendinha atochada no rego (que por sinal custou muito caro) para nada.
Homens, vocês sabiam que uma boa calcinha, de marca, pode custar o mesmo que um MP4? Favor tirar sem rasgar.
Quando é comigo, passo tanto estresse que chego no jantar com um pouco de raiva do cidadão. No meio da noite, já não sinto mais meus dedos do pé, devido ao princípio de gangrena em função do sapato de bico fino. Quando ele conta piadas e ri eu penso 'É, eu também estaria de bom humor, contando piada, se não fosse essa calcinha intra-uterina raspando no colo do meu útero'. A culpa não é deles, é minha, por ser surtada com a estética. Sinto o estômago fagocitando meu fígado, mas apenas belisco a comida de leve. Fico constrangida de mostrar toda a minha potência estomacal assim, de primeira.
Para finalizar, quero ressaltar que eu falei aqui do desgaste emocional e da disponibilidade de tempo que um encontro nos provoca. Nem sequer entrei no mérito do DINHEIRO.
Pois é, tudo isso custa caro. Vou fazer uma estimativa POR BAIXO, muito por baixo, porque geralmente pagamos bem mais do que isso e fazemos mais tratamentos estéticos:

Roupa.................... ......... R$ 200,00

Lingerie.... ...... ......... .........R$ 80,00

Maquiagem... ...... ......... ....R$ 50,00

Sapato.......... ....... .. ........R$ 150,00

Depilação..... .... .....R$ 50,00

Mão e pé......... ...... ...R$ 15,00

Perfume..... ..... ....... .. .......R$ 80,00

Pílula anticoncepcional. ..........R$ 20,00
(lembrem- se da camisinha)


Ou seja, JOGANDO O VALOR BEM PARA BAIXO, gastamos, no barato, R$ 500 para sair com um Zé Ruela. Entendem porque eu bato o pé e digo que homem TEM QUE PAGAR O MOTEL? A gente gasta muito mais para sair com eles do que eles com a gente!
Por isto amigos, valorizem seu próximo encontro e aprendam um pouco mais, sobre este ser fantástico, chamado mulher...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

CAMPANHA: ADOTE UM VIRA-LATA!

Tem uma coisa que me acontece sempre e até hoje eu me pergunto por que diabos isso ocorre, ou se é só comigo que acontece.
Veja bem: do nada, me surgem seres extra terrestres, recém-nascidos das cinzas e vêm até mim de diversas formas: pessoalmente, por telefone, e-mail, msn, mensagens, orkut, sinais de fumaça e afins, para me dizer sempre as mesmas coisas: que sentem saudade, que eu sou uma pessoa muito especial pra eles até hoje, que de vez em quando se pegam pensando em mim e em tudo que vivemos, que quando pensam no passado é só de mim que sentem falta, que se tivessem mais uma chance fariam tudo diferente, que não deram o devido valor (enfim uma coisa verdadeira).... Isso tudo, lógico, precedido de um: “E aí, tá solteira?! Casou?!” para sentirem como anda o terreno.
Por acaso esses homens (pelo menos os que já passaram na minha vida) fizeram um intensivão na mesma escola para maus-caracteres (sim, esse é o plural de mau-caráter... pesquisei antes pra escrever e tudo, ó!;P) do olho junto?! Porque eles sempre me aparecem com a mesma ladainha, a mesma cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança, a mesma voz melosa e calma, achando no mínimo que eu vou me comover com isso. Coitados!
Sentiu saudade?! E o kiko?! Com diz uma amiga minha... Pega a senha e volta pra fila. Se bem que no lugar deles, eu nem perderia tempo fazendo isso, já que eu parto do pressuposto de que ex bom, é ex morto!
Mas pra não dizerem que sou coração de pedra, eu poderia fazer minha parte e criar aqui no blog, uma campanha em prol desses seres abandonados e carentes, que precisam de alguém que lhes dêem colo, carinho e atenção. Todo mundo deve fazer sua parte, né, gentein... Porque eu não faria a minha?!
Já teria até o título da campanha: ADOTE UM VIRA-LATA!

ALGUÉM AÍ VAI QUERER UM?!
Só tenham cuidado, pois eles não são confiáveis e costumam morder a mão de quem os alimenta!! Mas nada que uma boa vassourada no cocoruto não resolva! ;) Qualquer coisa, chamem a carrocinha!!
eXTReMe Tracker